O que Trump fez com E Jean Carroll? Ex-presidente é considerado culpado de abuso em caso de difamação
Na terça-feira, 9 de maio, Donald Trump se manifestou contra um caso de difamação, após ser considerado culpado de abusar da jornalista E Jean Carroll em meados dos anos 90. Carroll afirmou que Trump a havia agredido no camarim de uma loja de departamentos Bergdorf Goodman.
Embora ela tenha inicialmente acusado Trump de estupro, o júri o considerou responsável por abuso físico, uma acusação menor.
Isenção de responsabilidade: este artigo diz respeito a referências a agressão. Discrição é aconselhada.
A CNN informou que E Jean Carroll será recompensado com US$ 5 milhões por agressão e difamação. A acusação de difamação decorre de Donald Trump alegando que o jornalista mentiu por fama e ganho monetário. O ex-presidente continua alegando inocência, dizendo aos repórteres no julgamento que nunca conheceu Carroll em sua vida.
Linha do tempo do crime contra E Jean Carroll
E Jean Carroll acusou pela primeira vez Donald Trump de agressão em 21 de junho de 2019, quando escreveu um relato do incidente para um artigo da revista New York. Carroll disse que ocorreu em algum momento no final de 1995 ou início de 1996, quando ela encontrou Donald Trump em uma loja de departamentos Bergdorf Goodman.
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— The Trump Train 🚂🇺🇸 (@The_Trump_Train) May 9, 2023
Conforme declarado por E Jean Carroll, Donald Trump supostamente pediu ajuda a ela para comprar um presente para uma mulher. Carroll escreveu que ela e Trump caminharam pela loja, antes de acabarem juntos em um camarim. Ela alegou que Trump a beijou com força antes de agredi -la. Ela acrescentou que o incidente durou menos de três minutos e que a loja de departamentos estava vazia no momento.
Em resposta às alegações, Donald Trump afirmou que E Jean Carroll havia falsificado a conta para vender livros. Seus advogados também questionaram por que Carroll não havia registrado um boletim de ocorrência na época. A jornalista respondeu que não havia pensado nisso devido ao sofrimento emocional. Ela disse que só falou décadas depois, depois que Trump enfrentou acusações semelhantes de misoginia e agressão.
I just have to say a few things about the E. Jean Carroll verdict as well as Trump's reaction:
#1 We all should support the verdict and the legitimacy of the American judicial system. Trump can always appeal if he feels it was unfair.
#2 Trump's post following the verdict is… pic.twitter.com/9eIUArxRyY
— Brian Krassenstein (@krassenstein) May 9, 2023
Em resposta às alegações de Trump de que ela estava mentindo, Carroll entrou com um processo por difamação contra Trump em novembro de 2019. Ela disse que os comentários incendiários de Trump prejudicaram sua carreira e reputação profissional. Em novembro de 2022, o caso ficou mais sério, pois Carroll o acusou de agressão.
Ela comentou sobre o processo de difamação:
“Ele mentiu e destruiu minha reputação, e estou aqui para tentar recuperar minha vida.”
Ao vencer o caso, Carroll fez uma declaração oficial à imprensa sobre sua vitória.
Ela disse:
“Hoje, o mundo finalmente conhece a verdade. Esta vitória não é apenas para mim, mas para todas as mulheres que sofreram porque não acreditaram nela”.
De acordo com o USA Today, Donald Trump e seus associados estiveram envolvidos em mais de 4.000 casos legais nos EUA.
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