O processo, aberto no ano passado, alega que 75% de todos os jogos para PC são vendidos pela Steam Store da Valve e alega que o corte de 30% na receita da empresa só foi possível suprimindo a concorrência no mercado para manter o monopólio. Na reconvenção, a Valve discorda de várias reivindicações da Wolfire Games e argumenta que o processo é “desprovido de qualquer suporte factual”. A Valve conseguiu o consentimento do juiz em novembro, o que levou ao arquivamento do processo. No entanto, depois que a equipe jurídica de Wolfire alterou a queixa, ela foi reaberta e o processo agora está liberado para revisão adicional.
O processo alterado não traz novas acusações contra a Valve, mas adiciona algumas evidências adicionais para apoiar as alegações da empresa de abuso de poder de mercado. Como GameDiscoverCo aponta, uma dessas evidências indica que a Valve adquiriu a World Opponent Network em 2001 antes de desligá-la e lançar o Steam. Também é alegado que um gerente de contas do Steam disse a Wolfire que os jogos seriam excluídos se vendidos a um preço mais baixo em outras plataformas, embora sejam necessárias mais evidências para apoiar essa afirmação.
Do lado da Valve, a empresa está protegendo seu desconto de 30% por meio de serviços e ferramentas adicionais que o Steam disponibiliza aos desenvolvedores. A Valve também afirma que o mercado de jogos digitais para PC é competitivo, com forte concorrência de empresas como Epic Games, Microsoft e Amazon.
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