O elemento chave disso, claro, são os chipsets que acompanharão essa nova geração de chipsets, o conjunto composto pelo X670E, X670 e B650, que será uma das partes diretamente responsáveis pelo salto de desempenho que o Ryzen 7000 trará para a geração com a qual a AMD pretende tornar mais difícil para a Intel, que chegou à mesa com Alder Lake, em um movimento que pretende se fundir com o Raptor Lake.
Seja como for, agora estamos empolgados com os novos chipsets AMD para o Ryzen 7000 e os recursos de cada um deles. E antes de tudo, você precisa esclarecer a qual segmento de mercado cada uma das opções se destina. A letra E no final do X670E significa Extreme, o que já deixa claro que estamos diante de uma opção top de linha para os usuários mais exigentes e interessados no overclock mais extremo possível. Enquanto isso, o X670 é voltado para hardware de ponta, e o B650 será a opção mais popular da família.
A primeira coisa que podemos mencionar sobre os novos chipsets da AMD é que dois rumores nos últimos meses foram confirmados. Primeiro, a AMD aplica um ponto de corte aqui, tornando-os apenas compatíveis com DDR5. Esta é uma possibilidade que foi especulada na época, antes do lançamento de Alder Lake, embora a Intel tenha adotado uma postura mais conservadora que poderia apertar com Raptor Lake.
O segundo rumor confirmado é que para os dois chipsets mais antigos, ou seja, X670E e X670, a AMD optou por um design de chipset duplo. E para quê? Isso tem algo a ver com os dias em que a Intel dividia as funções entre os controladores northbridge e southbridge? Ou seja, isso é um retrocesso em relação à evolução para o MGE? Não, não importa, desta vez a função de ambos os chipsets é duplicar funções para aumentar as capacidades da placa-mãe sem criar gargalos.
Os chipsets X670E e X670 foram projetados com overclock em mente, embora não esteja claro se o B650 pode fazer o mesmo. Para isso, a principal novidade da nova geração da AMD é a tecnologia EXPO, tecnologia semelhante à já proposta pela Intel com XMP, que facilitará o overclock da memória de forma segura. Isso, combinado com o fato de que só podemos usar memória DDR5, aponta para um desempenho impressionante.
Quanto às diferenças entre os dois chipsets, vamos encontrá-las principalmente no suporte PCIe 5. Nas placas-mãe com o chipset X670E, em todos os casos, encontraremos a opção de usá-lo tanto para gráficos quanto para armazenamento, enquanto os modelos com suporte para gráficos X670 PCIe 5 dependerão da escolha do fabricante da placa-mãe. Assim, este será um detalhe muito importante na hora de escolher uma placa com este chipset. Quanto ao B650, ele suportará apenas PCIe 5 para armazenamento, mas não para gráficos.
A AMD ainda não revelou detalhes importantes sobre os três chipsets, especialmente o B650, que possui a menor quantidade de informações. Isso por si só já nos diz que a AMD tem um interesse particular em focar primeiro em sistemas de alto desempenho, diante do confronto com a Intel sobre o qual falamos há meses e que estamos realmente ansiosos.
Sabemos que os dois X670s oferecerão 24 PCIe 5 pistas, até quatro slots de RAM, até oito pistas SATA a seis gigabits por segundo e suporte via CrossfireX para montar até três placas gráficas em paralelo. É claro que descobriremos o restante dos detalhes quando os fabricantes começarem a apresentar suas primeiras placas-mãe integrando esses chipsets.
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