Bryson DeChambeau espera ser considerado por Zach Johnson para a equipe da Ryder Cup dos EUA

Bryson DeChambeau espera ser considerado por Zach Johnson para a equipe da Ryder Cup dos EUA

O ex-campeão do Aberto dos Estados Unidos, Bryson DeChambeau, espera ser convocado para a seleção dos Estados Unidos para disputar a Ryder Cup em setembro próximo.

Do Los Angeles Country Club, Bryson DeChambeau deu uma entrevista após terminar sua terceira rodada do US Open de 2023. Ele afirmou que o acordo entre o PGA Tour e o Public Investment Fund (PIF) da Arábia Saudita o favorece nesse quesito.

Foi assim que o Golf Channel refletiu as palavras de Bryson DeChambeau:

“Acho que [a porta] está muito mais aberta. Espero que [Zach Johnson, capitão da seleção americana] escolha os melhores jogadores do país. Isso é o mais importante é jogar pelo país.”

Ele adicionou:

“Acho que Brooks já está qualificado e acho que já está no time. Se meu jogo continuar a melhorar e eu jogar bem em outro major e jogar bem em alguns eventos LIV, espero que [Johnson] considere alguns desses caras. Seria bom me considerar.

Bryson DeChambeau referiu-se ao segundo lugar de Brooks Koepka na Ryder Cup após vencer o PGA Tour 2023 (em teoria, os seis primeiros se classificam diretamente).

DeChambeau é 47º nesse ranking. No entanto, ambiciona ser convocado numa das seleções livres que, segundo as regras, podem ser feitas pelo capitão.

Bryson DeChambeau é elegível para jogar na Ryder Cup 2023?

De acordo com as regras, Bryson DeChambeau pode fazer parte da seleção dos Estados Unidos para a Ryder Cup. Isso mesmo que ele esteja jogando no circuito LIV Golf e tenha jogado apenas os principais torneios de 2023 no PGA Tour.

Por que? Bem, porque a Seleção dos EUA está integrada de acordo com a adesão ao PGA of America e não ao PGA Tour. Tecnicamente, um jogador membro da PGA of America (como Bryson DeChambeau) é elegível para representar o país.

Bryson DeChambeau na Ryder Cup 2021 (imagem via Getty).
Bryson DeChambeau na Ryder Cup 2021 (imagem via Getty).

A situação é diferente para os jogadores europeus, que devem ser membros do DP World Tour para representar a Europa na Ryder Cup. É por isso que os dirigentes do European Tour já afirmaram que os jogadores do LIV Golf não poderiam entrar na equipe, “por razões logísticas”.

Basicamente, os jogadores do LIV Golf terão que obter novamente sua participação no DP World Tour. Os gestores acreditam que, até setembro, não haverá tempo para todo o processo de reintegração.

Mas, voltando às chances de DeChambeau, embora ele possa ser tecnicamente convocado, o fato é que o conflito LIV-PGA Tour ainda é um grande problema. Não é segredo a influência que o PGA Tour tem no golfe americano, mesmo que não dirija oficialmente a composição da seleção nacional.

É por isso que DeChambeau vê no acordo LIV-PGA Tour “uma porta muito mais aberta” para sua eventual convocação. Sua única possibilidade seria um convite direto do capitão, não sujeito oficialmente a qualquer classificação. Veremos como Zach Johnson lida com o assunto.

DeChambeau fez duas vezes parte da Seleção dos Estados Unidos na Ryder Cup. Ele estava lá em 2018, quando a América perdeu para a Europa na França. Ele também participou em 2021 (correspondente a 2020), quando os americanos derrotaram os europeus no Estreito de Whistling, em Wisconsin.

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